sábado, 15 de outubro de 2011

?

E o que fazer quando a gente tem que fechar os olhos pras lágrimas não cairem?

Reflexões de um olhar em preto e branco

Pra ler ouvindo - True Colors


É de praxe se sentir mal quando as coisas não vão bem.
As vezes a gente visualiza cenários que  vida não está disposta a tornar real...
São vontades e desejos reprimidos que acham a minima brecha e tentam escapar.
E na maioria das vezes sair da caverna faz os olhos arderem demais, a ponto de não suportar.
Quando nada faz mais sentido, os olhos começam a entender.
O que estava enclausurado se enclausura novamente numa jaula de pura liberdade.
É um ciclo vicioso de agonia e loucura.
A cada novo horizonte desenhado, caem novas grades, teias e máscaras.
Uma perspectiva um tanto quanto deprimente.
Mas uma verdade a qual muitos estão fadados.
Acho que só resta uma solução que os meus olhos cansados resolveram se focar.
Confiar nas cores.
Se eu não posso ver um cenário todo lindo e pronto pra mim eu vou é fechar os olhos.
Chega de fazê-los sofrer.
E com eles fechados eu vou desenhar na minha mente o meu cenário.
Pra que quando os meus olhos se abrirem, eles não vejam mais nada, além daquilo que me faz bem.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Scream

Read and listen - Since U Been Gone


Take that breath, make it go deep inside you, turn it into a super hurricane and, then, open your mouth... scream like you never ever did before. That hurricane will came out of you pushing all the black/grey things. Will destroy all the things that already make you cry. And when it comes to your mouth, seeing the light of sun, the most bright day will appear, that hurricane will transform itself in so many words of a beautiful song. And you will smile. So for now... Take a deep breath, if you want to close your eyes will make yourself yourself more powerful, and scream. SCREAM!

sábado, 8 de outubro de 2011

O cais

São dúvidas e incertezas que cobrem o céu de estrelas turvas e opacas. 


Não há mais o brilho remanescente do sol.

A luz do farol começou a piscar dias atrás, talvez seja a bateria acabando, talvez seja o mestre do farol que cochilou.
Como saber as resposta desse pequeno banquinho que a gente fica sentado.
Sentado dentro de si mesmo. Perdido em meio a tantos pensamentos e besteiras.
Quando um novo barco se aproxima são muitas as cranças qu vem olhar. Curiosas como eu, o brilho no olhar delas é o farol do capitão. O brilho do meu sorriso talvez tenha sido um farol, minhas palavras podem ter sido a chama das estrelas, não são mais?
Pra saber, tenho que levantar, talvez sair desse porto, ir pra estação de trem.
As vezes a velocidade que as coisas acontecem lá podem ajudar a esquecer ou tentar ver passar mais rápido.
Dizem que a dor é menor se for rápida não?
Quando as linhas do trem encontrarem a imensidão do oceano, esse talvez possa ser o momento certo.
Um destino imaginário.
Uma nova vida começando, onde os trens andam sobre águas, onde meu pequeno banco caiba no meu bolso. E só sirva pra sentar e admirar a beleza dos golfinhos conversando com tartarugas marinhas.