domingo, 26 de setembro de 2010

Pro coração bater mais forte

O que nos move e impulsiona a sonhar, a buscar e a alcançar nossos sonhos? Sinais, palavras, gestos que nos movimentam a acreditar SEMPRE. Pelo caminho... escadas, trilhas que desenham pessoas, vidas. E nos “malabares da vida” o que se pode ter é a certeza de que a cada dia, a cada Sol, deve-se enxergar a alegria em se poder arriscar, ousar, amar... Portanto, em seu caminho plante amizade, amor e acredite. Pois “Quem Acredita SEMPRE Alcança”... 


Hoje eu vou escrever sobre uma parte da minha vida que me ajudou a ser quem eu sou. Eu vou falar sobre o Grupo Diversidade.

Quando eu estava no segundo colegial uma amiga me convidou pra dançar uma simples quadrilha com o pessoal que dançava com ela. Eu fui super feliz. Foi ali que eu conheci o pessoal e o grupo diversidade. Foi amor a primeira vista. Eu sempre amei dançar, mas eu senti que ali eu poderia aprender e dar tudo de mim numa coisa que eu amava, a dança.Eu enfrentei muita gente pra começar a dançar, aquele lance de "menino dançando" existe. Muitas vezes eu tive que ver olhares e escutar palavras de dentro da minha casa, uma certa reprovação até. Nada daquilo me importava, eu me dedicava, me esforçava, me doava, me dava literalmente pra fazer parte daquilo. Eu sabia que era ali que eu deveria estar.


Eu não pretendo dizer muito mais neste post, mas eu quis escrevê-lo por um motivo especifico.

Eu vi esses tempos nas atualizações do orkut do pessoal que ainda frequenta assiduamente as aulas e que ainda se apresenta, novas fotos do grupo, até um prêmio de uma competição que eles participaram. Foi uma sensação estranha eu tenho que confessar. Eu senti muito orgulho. Muito mesmo. De saber que o Diversidade está seguindo e conquistando cada vez mais espaço. Mas ao mesmo tempo eu senti um aperto tão forte no meu coração.

E então resolvi escrever pra que todos que passaram pelo Diversidade, e os que vão passar possam saber de algumas coisas:

Eu não consigo ainda dizer que fiz parte de vocês. Pra mim eu ainda faço. Eu ainda sou um pedacinho do Diversidade. Eu não to preparado pra me desligar assim de vocês. Vocês fizeram tantos dias da minha vida felizes, me deram força em tantos momentos que eu estava precisando. Vocês foram minha familia muitas vezes. E ainda são. Por mais longe que nós estejamos.

Eu não estou nem um pouco preparado pra ver vocês no palco sem estar com vocês. Eu não tenho forças suficientes pra ver, pra me aguentar e não chorar desesperadamente.

Eu sei que foi uma escolha minha estar ausente. Mas ao mesmo tempo eu sei que eu tentei de todas as formas estar presente. Mas morar em cidades diferentes não facilita nossas vidas. Era inevitavel que isso acontecesse um dia, mas eu não queria que acontecesse. E agora eu estou vendo acontecer. E não sei como reagir.

Eu não consigo mais escrever nada porque estou chorando desde a primeira linha. Não tenho vergonha de dizer isso não. Eu tenho orgulho! Porque chorar por algo que vale a pena é majestoso!

Eu quero dizer algumas últimas palavras ainda, para finalizar.

Primeiro a Nathane, que fez aquele convite da quadrilha e me mostrou um mundo novo e sempre esteve do meu lado. E sempre riu, se alegrou, falou mal e chorou ao meu lado, durante todo o tempo que estivemos lá. Eu sei que ela vive uma situação parecida com a minha e sei que muita coisa que eu escrevi aqui ela se identificará. Nath, você é sensacional! Obrigado por tudo o que a gente fez no jazz!! Te Amo!!

Ao grupo Diversidade. A todos eles. A Milena, a Dé, a Natalia, Camila, Aline e todos, sem excluir ninguém. Primeiro parabéns por tudo o que a gente já conquistou! Pelas novas conquistas. Por tudo o que virá. E obrigado também, por fazer meus dias tão felizes, por dividir tanta coisa comigo, vocês foram e são uma familia pra mim! Amo cada pedacinho desse grupo, cada um de vocês!

E agora, meu último e derradeiro agradecimento.

Pra você Mari.

Obrigado por despertar o meu melhor na dança. Por trazer os meus sentimentos mais profundos para o palco.
Obrigado por puxar de mim o meu ultimo suspiro de força.
Obrigado por fazer meu sonho ser realidade. Por acreditar em mim, por confiar em mim.
Obrigado por depositar em mim o fardo mais gostoso que eu já carreguei.
E obrigado por você ser uma inspiração pra mim, pela sua dedicação, pela sua garra, pela sua força, por ser quem você é.
Obrigado por não ter desistido do Diversidade em nenhum momento da sua vida.
Obrigado por lutar por nós, por tantas vezes dar tanto de si e esquecer de todo o resto.
Você merece tudo de melhor! Merece que a vida te recompense em dobro por tudo. por toda a alegria que você levou, por todo o amor que você distribui e por fazer de nós, pessoas melhores.
Eu te amo com todas as minhas forças e te agradeço de novo por tudo o que você fez por mim. Por todas as vezes que eu não tinha ninguém na platéia pra me ver e eu sabia que você estava ali me vendo.

E agora eu vou mesmo, deixando as três palavrinhas mágicas que nos guiavam a todo momento.

AMOR


OUSADIA


 FÉ
 

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Maldita Inveja


Voltei com a série 7 pecados com um forte. Porque eu hoje tive uma revelação. O Porque que eu estou tão estranho desde uns 2 dias. É por causa dela sim, da inveja. Maldita. A biblia diz que a gente tem que confessar nossos pecados para que sejamos perdoados. Então aí está. Eu tive inveja.

Para ler ouvindo: Inveja

Sabe o que eu penso?
Quem é que não sentiu inveja? Quem é que não sente inveja a todo momento?
Não adianta dizer que não, cada um de nõs tem uma grande parcela de culpa quando se fala da inveja. Ela é daqueles pecados que a gente comete sem perceber. Um olharzinho é suficiente. Um pensamentozinho rápido já basta. E não quero me abster dela não, eu quero ela pra mim. Quero mesmo. Talvez a inveja venha acompanhada com um pouco de ira, e seja esta que a maioria das pessoas figuram quando se pensa nesse pecado. Mas não é dela que eu vim falar... a inveja que eu vou descrever é aquela inveja boa, a boa... a que machuca quem sente, e não quem é invejado.

Muitas vezes a gente sente inveja como a música que coloquei no link ali em cima diz... parece uma inveja tão pura, inveja do sol, inveja de estar perto, inveja do frio. Inveja de amar, de querer bem. Não é inveja de caráter destrutivo como diria Walter Benjamin, mas é aquela inveja sentindo vontade de cuidar, inveja de ter todo o tempo do mundo pra estar perto de alguém, inveja de ter alguém. A inveja que eu senti foi exatamente essa. Inveja de ter alguém pro coração bater mais forte, inveja das pernas bambearem, inveja de poder olhar o sorriso de alguém e saber que é pra você. 

Eu senti inveja de casais de amigos, 
eu senti inveja de amigos que tem amigos de verdade, 
eu senti inveja de quem tem a família sempre do lado,
eu senti inveja de quem consegue expressar os sentimentos,
eu senti inveja de quem não tem medo da verdade.

Mas a verdade veio tão a tona. Sentir inveja é ir no mais profundo do seu ser. É conhecer cada pedaço do seu porão mais escondido. É admitir que aquilo que você não tem, sem essa história de não te pertence, deveria ser seu. Deveria ser meu! Aquilo mesmo, aquele homem, aquela mulher...

Por que que eu não posso amar?
Por que que eu não acho ninguém pra amar?
E quando se acha é tão dificil de se ter?

Eu não sei ao certo se eu achei essa pessoa. Mas que a inveja bate forte quando essa pessoa passa por mim.... ah ela bate! E aí eu tenho vontade vontade de bater nela... ai sim a inveja com ira... tenho vontade de me bater! E isso passa tão rápido que a gente nem percebe e logo já tá sentindo vontade de abraçar, de cuidar, de dar carinho, de aquecer como o sol, tão longe e que consegue tocar em quem a gente mal consegue falar.

Eu percebi que tudo o que vai, volta. Então essa inveja pode ser fruto de algo ruim que eu tenha feito, ou que eu tenha que apenas sentí-la, sofrer por ela, com ela, dentro dela. Talvez a inveja seja parte de nós. Só esperando o momento certo de partir para o mundo. Ou a pessoa certa para atacar.

A inveja é dessas com várias personalidades, ela é dessas dificeis de se lidar. E eu senti ela fortemente. E eu não disse nada mais porque não sou desses corajosos. Tenho medo de encarar a realidade. Tenho mesmo, não vou mentir, sei que muita gente que vai ler esse post também tem. E sente vontade de não ter. E tem inveja de quem consegue não ter. E sente inveja de ser como quem ama.

A inveja é maldita. Até agora o pior dos pecados. Isso porque eu nem falei de quando você sente inveja e sai prejudicando todo mundo. Porque essa inveja é destruidora, e dela eu não sinto inveja. Inveja da Inveja. Olha como ela é...


Eu vou embora deixando uma frase (de uma biscate do twitter, a @DamnItsTrue) e uma foto, que resumem minha inveja... não resumem explicitamente... mas dá a entender.




"God made spaces between our fingers so that someone could find the fit"

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

My Toy Story

Para ler ouvindo: Beautiful

Hoje foi um dia atipico pra mim. Nõ sei porque mas acordei diferente. Fiquei meio away o dia todo, meio carente, querendo abraço, meio querendo ficar sozinho... acordei naqueles dias que nem você se entende. Fui embora d trabalho, não fui na aula e fiquei no quarto o tempo todo. Até que tive a brilhante idéia de assistir Toy Story 3. 
Foi até bom que vi sozinho, tava precisando chorar um pouco. Um pouco não, chorei igual criança. Desculpa se alguém não viu o filme... eu vou tentar não dar detalhes...

O filme não se parece nem um pouco com aqueles filmes bobos da disney. Aliás, nenhum deles da saga Toy Story se parece. Eles fizeram parte da minha e da infância de muita gente da minha idade. O 3 só veio fechar com chave de ouro essa trilogia. Épica eu diria. Eu nunca esperava ver numa animação tanta ação, reviravoltas, tentativas de fuga, de resgate, traições, vilões que realmente são vilões e tudo o que um filme que ganha o Oscar tem. Olhar todos aqueles brinquedos vivendo, lutando e correndo atrás de seus objetivos chega a ser esimulante. Eles representam muitas personalidades das pessoas. A cowgirl corajosa, a menininha  arretada, o casal apaixonado, os parceiros, os brincalhões e o amigo de toda hora. E é exatamente por esse personagem que eu resolvi escrever. O filme inteiro é sensacional, muito bem feito, pensado e produzido, mas escolhi 3 cenas especiais para escrever.

A começar pela cena em que o Woddy sai para salvar os outros que iriam para o sotão. Ele desistiu de uma vida tranquila porque ele fazia parte de uma familia. Desistir de tudo o que a gente tem por algo não é nada fácil. Parece que desistir por alguém chega a ser mais dificil ainda. E o medo de rejeição? De ser abandonado mais pra frente? Eu consigo imaginar a dor daqueles bonecos naquele momento. Uma vida toda ao lado de alguém e de repente se separar. Sem mais nem menos. De uma hora pra outra.

A segunda cena é a hora em que eles são traidos pelo urso, comandante da creche e caem no incinerador. Depois de lutar tanto, passar por tanta coisa, quase morrer várias vezes, eles chegam ao fim. Tentar sair dali é impossível. O olhar que o Buzz dá para Jesse é um dos mais fortes que eu já vi. É um olhar de aceitação. Aceitar e entender que ali é o máximo que eles poderiam ir. Dali não tem mais pra onde. Quando eles seguram nas mãos uns dos outros e aceitam o fim deles, a destruição, a morte... ai eu comecei a chorar. Será que eu vou saber quando eu cheguei no meu limite? E chegar no limite é saber que você deu tudo de si. É entender que não existem mais forças pra mais nenhum passo. É de novo aquela história do saber se eu to usando todas as minhas forças, tudo o que eu tenho, tudo o que eu sou.

E a cena que mais mexeu comigo, é claro, foi a cena final. Desde o momento que a mãe do Andy entra no quarto e começa a chorar. Parece que eu lembrei do dia em que eu sai de casa e vi minha vó chorando no portão. Eu sabia que ela estava muito feliz por mim, mas que parte dela queria tanto que eu ficasse. O nosso destino está tão ligado a despedidas, mas nós nunca estaremos preparados para elas. Quando o Andy chegou na casa da Bonnie e começa a falar de cada brinquedo (e eu já debulhado em lágrimas) é outro momento forte. Ele descreve cada um deles com tanto entusiasmo, com tanta sinceridade, com tanto amor. Parece que ele é aquela criança do primeiro filme. Descrever o Woddy se torna tão dificil para ele como para nós que estamos assistindo. Parece que ele está se despedindo de nós também. O final não podia ser diferente, não podia ter sido melhor.

Eu vejo o filme e começo a pensar nos meus amigos. Nas pessoas que vivem ao meu redor. Aquelas que passaram por mim, as que vão passar... se eu puder aproveitar cada uma delas o máximo que eu conseguir já estará de bom tamanho. Eu quero viver cada parte da  minha vida como se fosse a única. Meu passado, meu presente e meu futuro definem quem eu sou.

E eu vou me despedindo agradecendo a quem teve a brilhante idéia de escrever Toy Story e deixando umas fotos e legendas, e lógico, uma música para finalizar:  It's Your Life

Do Meu Passado

que me fez chegar onde estou

 que me fez ser quem eu sou

que me inspira

que me orgulha

que faz meu coração bater mais forte

 que dá saudade

Do Meu Presente

que eu vivo cada dia

que estão no coração

que eu simplismente amo

que são partes de mim

Do Meu futuro

incerto e incoerente

domingo, 12 de setembro de 2010

sábado, 11 de setembro de 2010

Pela Ira

Pra ler ouvindo: Ódio


Pelo simples prazer que é a Ira.
Pela alegria que é destruir a felicidade alheia. 
Pelo olhar que pode-se dar quando se está aprontando.
Por ver pessoas sofrendo.
Por ser legal e adorar ser ruim.
Por saber fazer a coisa errada.
Por ter sempre a frase certa.
Por saber sempre o que fazer.
Pelo prazer do sofrimento.
Por gostar do sangue.
Por gostar das lágrimas alheias.
Por não temer a morte.
Por ansiar a dor.
Por desejar o sofrimento.
Pela desgraça.
Pela destruição.
Pela sujeira.
Pelo desejo.
Pelo prazer.
Pelo sexo.
Pelo extase. 
Pela cólera.
Pela força.
Pela ira.
Pura e simples.
Inconfundível.
Imutável.
Deliciosa ira.
Pela ira.

E por querer irar com o seu próprio espelho.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Mais um desabafo


E quem foi que disse que a vida seria dessas fáceis? Nenhum dia eu pensei que ela fosse... mas custa facilitar?

Acho que a minha vida, em particular, tem tomado rumos que eu não sei bem pra onde vão me levar...
A um tempo atrás eu era o menino de familia que chegava a ser bobo, a um tempo atras eu nem sabia quem eu era e o que eu queria pra minha vida. Não que agora eu saiba, mas as percepções são diferentes, o modo que eu enxergo as coisas agora está mudado. Seria uma besteira das grandes dizer que minha vida não mudou nos últimos tempos... pessoas novas foram se achegando, coisas novas eu fui descobrindo, e isso foi bom sim, mas falta sabe? Aquilo?

Pra ser bem sincero?

Não sei se eu to feliz. As vezes parece que eu to vivendo pra me enganar. Toda essa pose de moço engraçado... todos os rolos pra enganar o coração, a falsa foto de profissional dedicado, de aluno exemplar. Eu não to cuidando nem de mim... que dirá da minha vida... Me peguei esses dias no trabalho pensando se eu merecia mesmo estar ali, se aquilo que eu fazia era certo, se eu tava fazendo tudo o que eu podia oferecer. Me peguei esses dias na faculdade me vendo sentado, lembrando de tudo o que passou e tudo o que eu não aprendi, o que eu deixei passar. Me peguei olhando no espelho e me perguntei: você não se cuida? não se gosta? nenhuma resposta me veio... talvez eu não me cuide mesmo... eu meio que vou deixando a vida me levar, mas eu faço questão de esquecer que no caminho existem troncos, é aí que a gente se machuca. Me peguei esses dias olhando pro meu coração. E então eu chorei. Um dia ele foi tão receptivo, batia tão forte e esperançoso... hoje? não sei nem se ele bate. E não é só relacionado a parte de relacionamentos não, é com tudo. Faz tempo que eu quero sentir algo que me faça suar frio e que meu coração pule de felicidade!
E o que a gente acha que pode fazer isso sempre é tão inalcançavel. Nem mesmo a dança que um dia me fez tão feliz consegue. Hoje quando eu danço, eu danço pra me esvair. Um dia eu dancei pra me completar. Ver meu antigo grupo continuar com a vida sem mim não tá sendo fácil. Ver meus amigos se dando bem me deixa feliz e decepcionado comigo. Ver pessoas se amando me deixa com o coração apertado. Eu não quero mais pessoas erradas, eu quero o certo. Eu quero o "the one".

Eu só queria que algumas coisas fossem diferentes.
Eu queria ser diferente.
Eu queria ser correspondido.
Eu queria alguma coisa que eu nem sei o que é. E é isso que me irrita e me dá vontade de desistir. Pra onde eu to caminhando?
Por que eu to caminhando? Talvez esteja na hora de, mais uma vez, a vida me bater na cara. Mas bater bem forte, pra sangrar. Sangrar e aprender. Tomar um rumo, dar um passo certo, no caminho que eu acho certo, esperando que ele seja certo mesmo...

Um dia eu quis dançar. e dancei.
um dia eu quis ser um profissional. e to tentando.
um dia eu quis amar. e to esperando.
um dia eu quis um abraço.

E Deus? Onde eu coloquei Deus? Aquele Deus que fez tanto por mim. Aquele Deus. Único. Que eu amei tanto. E que parece que eu esqueci.

Eu to me apegando as minimas coisas pra sobreviver. a sorrisos. a mãos que se tocam. a sons que são ouvidos. Eu to tentando de verdade me levar.
É aquela velha história... somewhere over the rainbow, blue birds fly...

E pra finalizar... nada melhor que um pouquinho de esperança! Journey Medley

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Atado


Sabe quando você olha para aquela gordurinha do braço e fala: "Amada... porque você não morre?!" Eu vou começar a amar até ela.

Pra quem não sabe, o coitado do autor desta humilde página virtual de escritos esquizofrénicos e sem sentido está debilitado fisicamente. Sim, papai do céu é desses que me zoa. O fim de semana do post abaixo me deixou marcas físicas. O braço esquerdo e a perna direita estão enfaixados, to andando de muletas e precisando de ajudas (mande sua contrbuição para 0800 710 015).

Mas vim aqui hoje para me solidarizar com todas as pessoas que, por um tempo determinado ou indeterminado tem partes de dua naturalidade cortada. Deficientes físicos ou alguém que simplismente se machuca e precisa se adaptar a um novo estilo de vida.
Nunca pensei que fosse tão dificil andar de muletas. Tudo fica mais longe, mais cansativo, mais dificil. Para falar a verdade eu senti como se eu não fosse capaz de fazer nada. Como se parte de mim tivesse sido cortada. Andar, pegar coisas, ver ou falar são coisas mais do que naturais para qualquer ser humano. Hoje eu vejo o quanto deve ser dificil a vida de cadeirantes, cegos e pessoas que nascem com deficiencias. 
Eu não vim criticar os governos por não facilitarem a vida deles, ou mesmo xingar as associações que se dizem ajudá-los, mas tirar o meu chapéu e bater palmas de pé para cada um deles que tem que se adaptar a escada, a ruas esburacadas, lugares sem rampa, sem indicações, sem proteção.
Parece que todos as pessoas funcionam assim, só valorizam algo quando o perdem. Olharei para cada pessoa diferentemente e agradecerei um tanto quanto mais por poder ter todas as minhas funcões biológicas e físicas funcionando perfeitamente.

Pra dizer tchau, deixo uma imagem e um link de um video, os dois envolvem arte, é lógico. A imagem é de um grupo de dança que tem a participação de cadeirantes. E o vídeo é uma apresentação de uma cantora que eu adoro, Charice, e de uma convidada, Lisa Smith, que é surda/muda, a música que a Lisa participa começa mais ou menos aos 4 minutos do vídeo - Charice e Lisa Smith - As duas me chamam muito a atenção, mas o vídeo me fez ficar muito pensativo quando vi a primeira vez.



"O risco permanece, pois o erro é a parte viva do acerto: abre para o que pode vir a ser. A mudança, é indivisível, o tempo - duração - é indefinidamente indivisível"