sábado, 27 de novembro de 2010

Slap You

Hoje eu tenho a honra de ter palavras de um grande amigo no Hablaciones, rolem e se esganem nas palavras de Valdir

PS. Não ache que o post dele vai contra o meu último... isso é papo pra um terceiro. 
Have Fun... or kill yourselves.
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Antes de tudo gostaria de salientar que quem escreve aqui não é o Marcelo, dessa vez é o Valdir. Digamos que me apossei desse blog que tanto amo, afinal agora só utilizo o www.unmeaning.tumblr.com para postar fotos, mas meu apreço pelas letras não acabou, então todos poderão ler minhas idéias por aqui.

Bom, vamos direto ao ponto, esse será o Slap me 2, mas como não sou do tipo que gosta de levar tapas na cara, só em outros lugares, vai ser mais um SLAP YOU, pois no alto da minha arrogância, dar tapas nos outros é bastante satisfatório.

Começaremos falando sobre os defeitos, uma vez me disseram “Eu aprendo com meus defeitos e aperfeiçôo minhas qualidades”, respondi “Eu aprendo com minhas qualidades e aperfeiçôo meus defeitos”. Digamos que causei certa comoção nessa pessoa, ficou horrorizada, ultrajada, sentiu que conversava com a pior pessoa do mundo. Pois bem, não sou a pior pessoa do mundo, mas muito sincero, assumo minhas merdas e amo meus defeitos, eles me fazem únicos e quem me conhece sabe muito bem lidar com eles.  E se tem algo que me irrita é quem quer criar defeitos pra si mesmo, como twittei ontem “Certos defeitos não são para todos, falta competência para exercê-los bem.”.

Começo com o egoísmo, afinal, o que é ser egoísta. Uma pessoa que só pensa em si mesma, que olha os outros de cima, individualista, capaz de tudo para conseguir o que quer, pois bem, pra mim isso se chama amor próprio, e como postou uma amiga no facebook “‎"Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável... Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo.Hoje sei que se chama... Amor próprio". Sim, eu me livro de tudo o que me faça mal, não importa o que eu tenha que fazer, quem eu tenha que atingir, mesmo por que as pessoas que me fazem bem vão estar bem seguras e sabem que são amadas. 

 

Agora seria isso certo? Passar por cima de tudo, destruir relações, fazer intrigas, cometer atos impensados. Veja bem, só é atingida uma pessoa que se permite ser, e no fundo, se você se permite até merece. Odeio gente que não se ama, que se humilha, gente sem vontade própria, que vive as vontades do outro. ACORDA meu filho, pare de se rastejar, se você ja é uma merda finja pelo menos que não fede. A vida só é boa pra quem quer que ela seja, as coisas só te atingem se você permite, você só chora se tiver lagrimas, todos são capazes de se segurar sobre um penhasco com várias pessoas te empurrando pra baixo, basta querer. 

 

Quero aqui expressar minha indignação pelas pessoas indignadas. Ao invés de se lamentar, faça algo. Se você me acha muito duro, um FDP, me derrube, começe a agir para me cortar da sua vida se eu te faço mal, afinal é o que eu fiz. Vamos lá, toda ação tem ou não uma reação, foi Jesus que entregou o outro lado da face para apanhar, porém você está longe de ser Jesus. Pessoas, vocês tem defeitos, assumam, convivam, mostrem, sintam e por fim aperfeiçoem. Não digo para você sair por ai dando borduadas na vida e em qualquer um, mas seja forte, mostre-se, fique puto, saia da sua zona de conforto e viva um pouco. 

 

Seja arrogante, seja prepotente, seja nojento, seja mesquinho, seja o que for, mas seja e seja com quem merece, sim. Eu não faço mal algum aos meus amigos, como disse, eles me fazem bem e merecem ser tratados como as pessoas mais importantes do mundo. Agora quem não da valor a vida, eu acho que não merece viver, simples assim. Isso não é apologia a violencia, isso não é um atentado contra os bons e sonsos, é só um pedido para que vocês, pessoas mortas de espirito ou se transformem, ou se retirem. Ninguém é obrigado a viver com pesos nas costas, ou carregar um infeliz na sua traseira. Isso mina as energias, mata o outro e no fim teremos um bando de zumbis andando pelas ruas. 

 

Opinião, pelo amor de Deus, OPINIÃO. Aprendam algo, façam acontecer, leiam, corram, façam sexo, mas por tudo, se encham com algo, preencham essa lacuna interior, nem q seja com ar, afinal ar já é alguma coisa. E para quem gosta de romance, aqui vai, sonhem, sonhem com algo além de um amor, amor é bonito de se ver mas não de sentir. Conheço pessoas que o unico objetivo de vida é encontrar alguém para viver feliz para sempre. Primeiro, só você pode te fazer feliz, segundo o divórcio, os amantes, e tudo mais esta ai para acabar com seu relacionamento em dois simples passos. Gente que só fala de alguém, cuja missão é ficar, namorar, casar, encontrar, encontrar, procurar, escolher. PARE. Quem muito escolhe acaba sendo escolhido e se você não tiver prioridades maiores que o amor na sua vida, vai ser sempre um completo depressivo e a alegria de todos os laboratorios de remédios. 

 

Portanto aqui, o meu salve as amizades, ao conhecimento, as festas, ao cinema, a musica, a cultura, a falta de cultura, ao underground, ao glamour, a tudo que não é me apaixonar por alguém e sim me apaixonar por mim e pelo mundão. 

 

Que esse post sirva de aprendizado, não que eu tenha algo a ensinar, mas muitos que leem tem muito a aprender, e isso é um fato. E lembrem-se não me julguem sou apenas um pobre coitado tentado fazer do mundo um lugar mais divertido. Um beijo e um abraço, mas cuidado, posso estar armado. ;D

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Slap me

Sabe qual é o problema das pessoas?
Elas só pensam em si mesmo.
É um egoísmo tão mesquinho. É uma sensação de grandeza que não devia existir... Eu sou um desses também. Não venha me falar que a vida é linda e que você não pensa em você antes de qualquer outra coisa. MENTIRA. Para de tentar se enganar.


Quando a gente vai conversar com alguém pra falar dos nossos problemas nos queremos que essa pessoa resolva tudo e nos conforte. E aí a vida vem, de mansinho, e te bate na cara.


Sabia que essa pessoa tem problemas também?


Na verdade eu nem sei porque eu estou escrevendo este post, mas eu senti uma vontade muito grande de escrever sem pensar e sem parar.


Eu pensei muito nos últimos dias, e coisas não muito agradáveis. E eu quis conversar com alguém. E esse alguem, alem de me dar atenção, se envolveu na conversa e falou de coisas que sentia. Me falou dos seus problemas. Foi aí que eu decidi escrever.


A pureza de sentimentos é uma coisa que a gente tem que prezar. Sentir raiva quando quiser, chorar pelas coisas mais bobas, rir de piadas sem graça. 
Qual é o objetivo de ficar mal? De se sentir sozinho? De ser depressivo?
Por que a vida dá esses momentos pra gente?
Porque a gente tem que sofrer. Tem que pagar por ser tão ruim. Por se envolver na vida dos outros, por falar mal das pessoas.


Custa muito expressar tudo o que se sente. E é dificil falar o que se sente.
Eu vou tentando e experimentando...


Talvez morrer não seja a melhor opção pra resolver nossos problemas. Talvez tentar resolve-los, encontrar uma saída.


Sabe qual eu acho que é a solução?


Escutar. 
Escutar os outros. Saber o que as pessoas estão sentindo.
Tem gente que precisa da gente. Tem gente que só quer um abraço. Tem gente que só precisa de uma música.
Talvez a vida veja que a nossa mesquinhez está menor... que a gente tá pensando nas pessoas.
Talvez ela nos perdoe.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

De amizade e de amor


Um dia eu me comprometi com um amigo a fazer um post conjunto com o blog dele. Eu fiz. Mas sem ele saber. Apropriei-me das suas palavras e criei meu post, mas dei créditos a ele, implícitos no post, pra quem conhece, entenderá. É uma homenagem e um ato de companheirismo ao mesmo tempo. A quem interessar, o blog desse meu amigo é:

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Amigos.

Ah os amigos... Que bela parte de nós. Cada um em seu cantinho, eu seu espacinho no mundo vai criando laços, se apegando a algumas pessoas... E quanto mais o tempo passa, mas essas pessoas vão ficando próximas, se conhecendo, se entendo e se amando. Eu até arriscaria dizer que essas pessoas vão se unindo de tal forma que a carne é rasgada pra que um faça parte do outro. É como um acordo com o destino. Para que eles se unam para todo o sempre. 

Eu poderia mandar algo mais privado para homenageá-los, mas quero que o mundo saiba que eu os amo. E como é lindo o amor entre amigos. É pelo simples fato de amar que se fazem amigos. Pela simples alegria de ter alguém pra compartilhar coisas.

Quero poder gritar alto... gritar... gritar... gritar. Pois então gritemos. Vamos novamente parar no centro do mundo e gritar. Do que seria da vida se não tivessem esses momentos fortes e emocionantes? E melhor do que nunca é viver esses momentos ao lado de quem nos faz bem. E é de clichês que vamos vivendo a vida. SIM SIM SIM. De clichês ridículos. Mas puros e verdadeiros. 

- Venham todos vocês meus amigos. VAMOS GRITAR!

E que nosso grito atravesse as fronteiras e chegue até aquela terrinha gelada com nome de especiaria. 

“Eu experimentei em poucos meses o mais intenso amor que pode existir entre seres humanos, eu senti a coisa mais incrível e inexplicável que há, eu amei e fui amado intensamente pelas pessoas mais completas da Terra, meus amigos”

Intenso, incrível, inexplicável. Será que essas três palavras são suficientes pra descrever tudo aquilo?
Amar e ser amado. O sonho de consumo de qualquer pessoa.
As pessoas mais completas, nossos amigos
A combinação mais que perfeita. A historia escrita. O desenho mais bem desenhado. A foto que fica na memória.

Tínhamos uns aos outros, nos completávamos de uma maneira que a trama era perfeita, sem falhas. Um circulo perfeito, moldado pelo tempo, onde o que importa foi se unindo e as sobras arrancadas impiedosamente, uma amizade moldada pelo fogo e pela água, sem facilidades e com tropeços, mas que no fim era indestrutível. 

E pra onde a gente vai agora? Com todo esse medo nos olhos... E pra onde o amor pode nos levar agora? 

- Pra tão longe que nós poderemos tocar o céu!!
- Se nós rastejarmos até conseguir andar!
- E andar até conseguirmos correr!
- E correr até ser forte pra saltar!
- E então voaremos ao lado do vento!!

Então rastejemos meus caros. Rastejemos de volta ao primeiro amor pelo simples fato de que a cumplicidade, o amor, a partilha, sempre foram tão grandes.

Uma amizade não se basta se ela for de apenas sorrisos. Nos momentos difíceis bastava um olhar e tudo se resolvia. Onde fica a parte que a gente cresce um com o outro? Sabíamos que nada pode estragar uma amizade verdadeira. É aí que a gente se olha no espelho e quando se percebe, o espelho é a face do outro.Amigos são nosso guia, nossa alma, aqueles que vem pra segurar nossa mão, nos abraçar, cuidar como se fossemos bonequinhos de porcelana. Amigos são pessoas as quais os sentimentos são extremados, nada de meio termo ou pouca coisa. “A vida sempre foi vivida da maneira mais forte possível, as experiências tinham que ficar marcadas na alma.”

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“Eu estou indo embora para longe dessas pessoas - seis grandes partes do meu coração - fui obrigado a cortar minha própria carne, sem dó, sem anestesia - minhas mãos tremulas de tristeza já não podem segurar essas pessoas.”

“estou seguindo um rumo novo - um novo passo em busca do meu EU - onde eu posso abraçá-los e beijá-los da maneira mais simples e sincera - as lágrimas são o que limpam meu sangue agora, meu soluço é a única musica que ouço nesse momento - uma mudança radical de vida”

“Onde quer que eu esteja vocês estarão comigo, dentro do meu peito, guardados onde ninguém possa machucá-los, onde vocês serão pra sempre meus”

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Valdir, você nasceu pra nos ter, nasceu pra fazer desse mundo diferente. Você fez do nosso caminho mais feliz, com você nós vivemos, choramos, sorrimos, aprendemos, fomos nós mesmos, nada de você foi negado, nos entregamos por inteiro a sua amizade.

E eu vou me indo... te desejando tudo de melhor e sabendo que o mundo está reservando sua melhor parte pra te dar! Te amo com todas as minhas forças. Do meu mais profundo, até a parte mais exposta da minha carne.

E tenho a certeza que falo por muitas pessoas. Mas especialmente por aquelas 6, e por isso, tendo essa certeza, pela primeira vez vou assinar um post.

Val, um beijo no seu coração,
Te amamos,
Túlio, Lucas, Israel, José, Marcelo e Fellipe.

"E que venham os próximos. E que eles sejam bons. Porque os ótimos eu já vivi!"

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Só sei que eles estão aí

Esses dias eu estava em casa assistindo Brothers and Sisters e, como se finalmente a cortina do teatro se abrisse para aquela peça que você tanto espera eu vi o que eu tanto tempo tentei esconder de mim mesmo. Todos os meus medos estavam ali no palco. Me encarando. Se mostrando pra mim. Alguns eu já conhecia mas outros eu nunca tinha prestado atenção.

Não é novo que nós temos medos. pode ser meio clichê dizer que eles nos formam, mas é uma verdade tão real. Eu só não consegui entender como eles nos formam. Talvez seja porque nós corremos tanto deles que acabamos achando forças pra lutar. Ou talvez, e este é meu maior medo, que nós os aceitamos e fazemos deles parte de nós. Eles ficam tão enraizados no nosso coração que conseguem nos moldar.

Sentir medo indica fraqueza?
Talvez. Não excluo essa hipótese.
Sentir medo é não estar preparado para alguma coisa. É necessitar de algo ou de alguém pra continuar.

Eu não sei como lidar com meus medos.
E não sei muito bem o que escrever sobre eles.
Mas como eu decidi criar o Hablaciones pra desabafar e falar o que eu estava sentindo eu estou escrevendo. Como eu tenho visto algumas pessoas se identificando com o que eu escrevo aqui eu não vou parar. Eu sempre quis dizer muita coisa mas tive medo, agora não mais. O Hablaciones me ajuda nisso. E talvez ajude outras pessoas também. Uma vez um moço disse pra mim sobre um post do blog: "vc me descreveu lá, me senti até violado.. exposto daquele jeito, em publico". Acho que nossos medos fazem isso. Nos colocam em público, mostram aqueles monstrinhos escondidos dentro de nós.

Desde muito tempo atrás eu acho que vou morrer cedo. Não sei se de alguma doença ou de um ataque cardíaco. Mas sempre tive essa sensação. E quem dirá que isso não pode acontecer mesmo? E assistindo ao episódio o primeiro medo se mostrou e os outros vieram acorrentados a ele. Eu tenho medo de morrer. Morrer me impediria de tantas coisas. Eu tenho medo de abandonar minha família, meus amigos, minha vida.

Eu tenho medo de não amar alguém com todas as minhas forças.
Eu tenho medo de não ser correspondido.
Eu tenho medo de não ser o suficiente como profissional.
Eu tenho medo de ser sempre o mesmo.
Eu tenho medo de machucar alguém.
Eu tenho medo de não estar perto quando alguém precisar de mim.
Eu tenho medo de não conseguir viver minha família o quanto eu gostaria.
Eu tenho medo que alguém morra sem eu ter me despedido.
Eu tenho medo de ficar sozinho.
Eu tenho medo de não chorar mais.
Eu tenho medo de morrer sem ter dado alegria a alguém.
Eu tenho medo de não conseguir tomar atitudes que venho tentando tomar a tanto tempo.
Eu tenho medo de sentir saudades e não conseguir matá-la.
Eu tenho medo de não achar o amor da minha vida.
Eu tenho medo de não ter filhos.
Eu tenho medo de deixar meus medos me dominarem.

Esses dias eu disse que eu amava tanto minha sobrinha. E como eu amo ela. E como eu vou amar o meu outro sobrinho que está a caminho. Eu disse nesse dia que ela é a pessoa que eu mais amo no mundo. E que ela era a única pessoa que se fosse necessário morrer pra salvar eu morreria. Um pouco depois eu pensei na minha vó, e depois na minha mãe, e meu pai, minha irmã, o bebê
que ela carrega, as 6, maravilhosas, pessoas que moram comigo, meus amigos de verdade, cada um deles apareceu na minha mente. Eu realmente amo cada uma dessas pessoas de uma forma muito intensa. Eu já dei muito de mim para outras pessoas. E não me arrependo disso. Mas e se realmente eu precisasse morrer por algum deles? Eu teria mesmo coragem? Eu seria suficientemente
homem pra encarar? Ou eu simplesmente fugiria?

Eu espero conseguir lidar com meus medos. Conseguir destruí-los eu não garanto. Mas ao menos conviver com eles. Saber o que fazer quando eles aparecerem na minha frente. Eu tinha medo de encará-los e eles se voltaram contra mim. Talvez existam muitos deles escondidos ainda. Com medo de se mostrar. Talvez eu tenha ficado mais sincero depois de conhecer meus medos. Sincero comigo mesmo. Talvez agora, finalmente, eu consiga me entender.

E se realmente eu morrer cedo... eu espero ter vivido o suficiente. Eu sei que não vou ter feito tudo o que eu queria. Mas eu quero pensar que o que eu tiver vivido seja o bastante pra deixar boas memórias.

domingo, 26 de setembro de 2010

Pro coração bater mais forte

O que nos move e impulsiona a sonhar, a buscar e a alcançar nossos sonhos? Sinais, palavras, gestos que nos movimentam a acreditar SEMPRE. Pelo caminho... escadas, trilhas que desenham pessoas, vidas. E nos “malabares da vida” o que se pode ter é a certeza de que a cada dia, a cada Sol, deve-se enxergar a alegria em se poder arriscar, ousar, amar... Portanto, em seu caminho plante amizade, amor e acredite. Pois “Quem Acredita SEMPRE Alcança”... 


Hoje eu vou escrever sobre uma parte da minha vida que me ajudou a ser quem eu sou. Eu vou falar sobre o Grupo Diversidade.

Quando eu estava no segundo colegial uma amiga me convidou pra dançar uma simples quadrilha com o pessoal que dançava com ela. Eu fui super feliz. Foi ali que eu conheci o pessoal e o grupo diversidade. Foi amor a primeira vista. Eu sempre amei dançar, mas eu senti que ali eu poderia aprender e dar tudo de mim numa coisa que eu amava, a dança.Eu enfrentei muita gente pra começar a dançar, aquele lance de "menino dançando" existe. Muitas vezes eu tive que ver olhares e escutar palavras de dentro da minha casa, uma certa reprovação até. Nada daquilo me importava, eu me dedicava, me esforçava, me doava, me dava literalmente pra fazer parte daquilo. Eu sabia que era ali que eu deveria estar.


Eu não pretendo dizer muito mais neste post, mas eu quis escrevê-lo por um motivo especifico.

Eu vi esses tempos nas atualizações do orkut do pessoal que ainda frequenta assiduamente as aulas e que ainda se apresenta, novas fotos do grupo, até um prêmio de uma competição que eles participaram. Foi uma sensação estranha eu tenho que confessar. Eu senti muito orgulho. Muito mesmo. De saber que o Diversidade está seguindo e conquistando cada vez mais espaço. Mas ao mesmo tempo eu senti um aperto tão forte no meu coração.

E então resolvi escrever pra que todos que passaram pelo Diversidade, e os que vão passar possam saber de algumas coisas:

Eu não consigo ainda dizer que fiz parte de vocês. Pra mim eu ainda faço. Eu ainda sou um pedacinho do Diversidade. Eu não to preparado pra me desligar assim de vocês. Vocês fizeram tantos dias da minha vida felizes, me deram força em tantos momentos que eu estava precisando. Vocês foram minha familia muitas vezes. E ainda são. Por mais longe que nós estejamos.

Eu não estou nem um pouco preparado pra ver vocês no palco sem estar com vocês. Eu não tenho forças suficientes pra ver, pra me aguentar e não chorar desesperadamente.

Eu sei que foi uma escolha minha estar ausente. Mas ao mesmo tempo eu sei que eu tentei de todas as formas estar presente. Mas morar em cidades diferentes não facilita nossas vidas. Era inevitavel que isso acontecesse um dia, mas eu não queria que acontecesse. E agora eu estou vendo acontecer. E não sei como reagir.

Eu não consigo mais escrever nada porque estou chorando desde a primeira linha. Não tenho vergonha de dizer isso não. Eu tenho orgulho! Porque chorar por algo que vale a pena é majestoso!

Eu quero dizer algumas últimas palavras ainda, para finalizar.

Primeiro a Nathane, que fez aquele convite da quadrilha e me mostrou um mundo novo e sempre esteve do meu lado. E sempre riu, se alegrou, falou mal e chorou ao meu lado, durante todo o tempo que estivemos lá. Eu sei que ela vive uma situação parecida com a minha e sei que muita coisa que eu escrevi aqui ela se identificará. Nath, você é sensacional! Obrigado por tudo o que a gente fez no jazz!! Te Amo!!

Ao grupo Diversidade. A todos eles. A Milena, a Dé, a Natalia, Camila, Aline e todos, sem excluir ninguém. Primeiro parabéns por tudo o que a gente já conquistou! Pelas novas conquistas. Por tudo o que virá. E obrigado também, por fazer meus dias tão felizes, por dividir tanta coisa comigo, vocês foram e são uma familia pra mim! Amo cada pedacinho desse grupo, cada um de vocês!

E agora, meu último e derradeiro agradecimento.

Pra você Mari.

Obrigado por despertar o meu melhor na dança. Por trazer os meus sentimentos mais profundos para o palco.
Obrigado por puxar de mim o meu ultimo suspiro de força.
Obrigado por fazer meu sonho ser realidade. Por acreditar em mim, por confiar em mim.
Obrigado por depositar em mim o fardo mais gostoso que eu já carreguei.
E obrigado por você ser uma inspiração pra mim, pela sua dedicação, pela sua garra, pela sua força, por ser quem você é.
Obrigado por não ter desistido do Diversidade em nenhum momento da sua vida.
Obrigado por lutar por nós, por tantas vezes dar tanto de si e esquecer de todo o resto.
Você merece tudo de melhor! Merece que a vida te recompense em dobro por tudo. por toda a alegria que você levou, por todo o amor que você distribui e por fazer de nós, pessoas melhores.
Eu te amo com todas as minhas forças e te agradeço de novo por tudo o que você fez por mim. Por todas as vezes que eu não tinha ninguém na platéia pra me ver e eu sabia que você estava ali me vendo.

E agora eu vou mesmo, deixando as três palavrinhas mágicas que nos guiavam a todo momento.

AMOR


OUSADIA


 FÉ
 

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Maldita Inveja


Voltei com a série 7 pecados com um forte. Porque eu hoje tive uma revelação. O Porque que eu estou tão estranho desde uns 2 dias. É por causa dela sim, da inveja. Maldita. A biblia diz que a gente tem que confessar nossos pecados para que sejamos perdoados. Então aí está. Eu tive inveja.

Para ler ouvindo: Inveja

Sabe o que eu penso?
Quem é que não sentiu inveja? Quem é que não sente inveja a todo momento?
Não adianta dizer que não, cada um de nõs tem uma grande parcela de culpa quando se fala da inveja. Ela é daqueles pecados que a gente comete sem perceber. Um olharzinho é suficiente. Um pensamentozinho rápido já basta. E não quero me abster dela não, eu quero ela pra mim. Quero mesmo. Talvez a inveja venha acompanhada com um pouco de ira, e seja esta que a maioria das pessoas figuram quando se pensa nesse pecado. Mas não é dela que eu vim falar... a inveja que eu vou descrever é aquela inveja boa, a boa... a que machuca quem sente, e não quem é invejado.

Muitas vezes a gente sente inveja como a música que coloquei no link ali em cima diz... parece uma inveja tão pura, inveja do sol, inveja de estar perto, inveja do frio. Inveja de amar, de querer bem. Não é inveja de caráter destrutivo como diria Walter Benjamin, mas é aquela inveja sentindo vontade de cuidar, inveja de ter todo o tempo do mundo pra estar perto de alguém, inveja de ter alguém. A inveja que eu senti foi exatamente essa. Inveja de ter alguém pro coração bater mais forte, inveja das pernas bambearem, inveja de poder olhar o sorriso de alguém e saber que é pra você. 

Eu senti inveja de casais de amigos, 
eu senti inveja de amigos que tem amigos de verdade, 
eu senti inveja de quem tem a família sempre do lado,
eu senti inveja de quem consegue expressar os sentimentos,
eu senti inveja de quem não tem medo da verdade.

Mas a verdade veio tão a tona. Sentir inveja é ir no mais profundo do seu ser. É conhecer cada pedaço do seu porão mais escondido. É admitir que aquilo que você não tem, sem essa história de não te pertence, deveria ser seu. Deveria ser meu! Aquilo mesmo, aquele homem, aquela mulher...

Por que que eu não posso amar?
Por que que eu não acho ninguém pra amar?
E quando se acha é tão dificil de se ter?

Eu não sei ao certo se eu achei essa pessoa. Mas que a inveja bate forte quando essa pessoa passa por mim.... ah ela bate! E aí eu tenho vontade vontade de bater nela... ai sim a inveja com ira... tenho vontade de me bater! E isso passa tão rápido que a gente nem percebe e logo já tá sentindo vontade de abraçar, de cuidar, de dar carinho, de aquecer como o sol, tão longe e que consegue tocar em quem a gente mal consegue falar.

Eu percebi que tudo o que vai, volta. Então essa inveja pode ser fruto de algo ruim que eu tenha feito, ou que eu tenha que apenas sentí-la, sofrer por ela, com ela, dentro dela. Talvez a inveja seja parte de nós. Só esperando o momento certo de partir para o mundo. Ou a pessoa certa para atacar.

A inveja é dessas com várias personalidades, ela é dessas dificeis de se lidar. E eu senti ela fortemente. E eu não disse nada mais porque não sou desses corajosos. Tenho medo de encarar a realidade. Tenho mesmo, não vou mentir, sei que muita gente que vai ler esse post também tem. E sente vontade de não ter. E tem inveja de quem consegue não ter. E sente inveja de ser como quem ama.

A inveja é maldita. Até agora o pior dos pecados. Isso porque eu nem falei de quando você sente inveja e sai prejudicando todo mundo. Porque essa inveja é destruidora, e dela eu não sinto inveja. Inveja da Inveja. Olha como ela é...


Eu vou embora deixando uma frase (de uma biscate do twitter, a @DamnItsTrue) e uma foto, que resumem minha inveja... não resumem explicitamente... mas dá a entender.




"God made spaces between our fingers so that someone could find the fit"

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

My Toy Story

Para ler ouvindo: Beautiful

Hoje foi um dia atipico pra mim. Nõ sei porque mas acordei diferente. Fiquei meio away o dia todo, meio carente, querendo abraço, meio querendo ficar sozinho... acordei naqueles dias que nem você se entende. Fui embora d trabalho, não fui na aula e fiquei no quarto o tempo todo. Até que tive a brilhante idéia de assistir Toy Story 3. 
Foi até bom que vi sozinho, tava precisando chorar um pouco. Um pouco não, chorei igual criança. Desculpa se alguém não viu o filme... eu vou tentar não dar detalhes...

O filme não se parece nem um pouco com aqueles filmes bobos da disney. Aliás, nenhum deles da saga Toy Story se parece. Eles fizeram parte da minha e da infância de muita gente da minha idade. O 3 só veio fechar com chave de ouro essa trilogia. Épica eu diria. Eu nunca esperava ver numa animação tanta ação, reviravoltas, tentativas de fuga, de resgate, traições, vilões que realmente são vilões e tudo o que um filme que ganha o Oscar tem. Olhar todos aqueles brinquedos vivendo, lutando e correndo atrás de seus objetivos chega a ser esimulante. Eles representam muitas personalidades das pessoas. A cowgirl corajosa, a menininha  arretada, o casal apaixonado, os parceiros, os brincalhões e o amigo de toda hora. E é exatamente por esse personagem que eu resolvi escrever. O filme inteiro é sensacional, muito bem feito, pensado e produzido, mas escolhi 3 cenas especiais para escrever.

A começar pela cena em que o Woddy sai para salvar os outros que iriam para o sotão. Ele desistiu de uma vida tranquila porque ele fazia parte de uma familia. Desistir de tudo o que a gente tem por algo não é nada fácil. Parece que desistir por alguém chega a ser mais dificil ainda. E o medo de rejeição? De ser abandonado mais pra frente? Eu consigo imaginar a dor daqueles bonecos naquele momento. Uma vida toda ao lado de alguém e de repente se separar. Sem mais nem menos. De uma hora pra outra.

A segunda cena é a hora em que eles são traidos pelo urso, comandante da creche e caem no incinerador. Depois de lutar tanto, passar por tanta coisa, quase morrer várias vezes, eles chegam ao fim. Tentar sair dali é impossível. O olhar que o Buzz dá para Jesse é um dos mais fortes que eu já vi. É um olhar de aceitação. Aceitar e entender que ali é o máximo que eles poderiam ir. Dali não tem mais pra onde. Quando eles seguram nas mãos uns dos outros e aceitam o fim deles, a destruição, a morte... ai eu comecei a chorar. Será que eu vou saber quando eu cheguei no meu limite? E chegar no limite é saber que você deu tudo de si. É entender que não existem mais forças pra mais nenhum passo. É de novo aquela história do saber se eu to usando todas as minhas forças, tudo o que eu tenho, tudo o que eu sou.

E a cena que mais mexeu comigo, é claro, foi a cena final. Desde o momento que a mãe do Andy entra no quarto e começa a chorar. Parece que eu lembrei do dia em que eu sai de casa e vi minha vó chorando no portão. Eu sabia que ela estava muito feliz por mim, mas que parte dela queria tanto que eu ficasse. O nosso destino está tão ligado a despedidas, mas nós nunca estaremos preparados para elas. Quando o Andy chegou na casa da Bonnie e começa a falar de cada brinquedo (e eu já debulhado em lágrimas) é outro momento forte. Ele descreve cada um deles com tanto entusiasmo, com tanta sinceridade, com tanto amor. Parece que ele é aquela criança do primeiro filme. Descrever o Woddy se torna tão dificil para ele como para nós que estamos assistindo. Parece que ele está se despedindo de nós também. O final não podia ser diferente, não podia ter sido melhor.

Eu vejo o filme e começo a pensar nos meus amigos. Nas pessoas que vivem ao meu redor. Aquelas que passaram por mim, as que vão passar... se eu puder aproveitar cada uma delas o máximo que eu conseguir já estará de bom tamanho. Eu quero viver cada parte da  minha vida como se fosse a única. Meu passado, meu presente e meu futuro definem quem eu sou.

E eu vou me despedindo agradecendo a quem teve a brilhante idéia de escrever Toy Story e deixando umas fotos e legendas, e lógico, uma música para finalizar:  It's Your Life

Do Meu Passado

que me fez chegar onde estou

 que me fez ser quem eu sou

que me inspira

que me orgulha

que faz meu coração bater mais forte

 que dá saudade

Do Meu Presente

que eu vivo cada dia

que estão no coração

que eu simplismente amo

que são partes de mim

Do Meu futuro

incerto e incoerente

domingo, 12 de setembro de 2010

sábado, 11 de setembro de 2010

Pela Ira

Pra ler ouvindo: Ódio


Pelo simples prazer que é a Ira.
Pela alegria que é destruir a felicidade alheia. 
Pelo olhar que pode-se dar quando se está aprontando.
Por ver pessoas sofrendo.
Por ser legal e adorar ser ruim.
Por saber fazer a coisa errada.
Por ter sempre a frase certa.
Por saber sempre o que fazer.
Pelo prazer do sofrimento.
Por gostar do sangue.
Por gostar das lágrimas alheias.
Por não temer a morte.
Por ansiar a dor.
Por desejar o sofrimento.
Pela desgraça.
Pela destruição.
Pela sujeira.
Pelo desejo.
Pelo prazer.
Pelo sexo.
Pelo extase. 
Pela cólera.
Pela força.
Pela ira.
Pura e simples.
Inconfundível.
Imutável.
Deliciosa ira.
Pela ira.

E por querer irar com o seu próprio espelho.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Mais um desabafo


E quem foi que disse que a vida seria dessas fáceis? Nenhum dia eu pensei que ela fosse... mas custa facilitar?

Acho que a minha vida, em particular, tem tomado rumos que eu não sei bem pra onde vão me levar...
A um tempo atrás eu era o menino de familia que chegava a ser bobo, a um tempo atras eu nem sabia quem eu era e o que eu queria pra minha vida. Não que agora eu saiba, mas as percepções são diferentes, o modo que eu enxergo as coisas agora está mudado. Seria uma besteira das grandes dizer que minha vida não mudou nos últimos tempos... pessoas novas foram se achegando, coisas novas eu fui descobrindo, e isso foi bom sim, mas falta sabe? Aquilo?

Pra ser bem sincero?

Não sei se eu to feliz. As vezes parece que eu to vivendo pra me enganar. Toda essa pose de moço engraçado... todos os rolos pra enganar o coração, a falsa foto de profissional dedicado, de aluno exemplar. Eu não to cuidando nem de mim... que dirá da minha vida... Me peguei esses dias no trabalho pensando se eu merecia mesmo estar ali, se aquilo que eu fazia era certo, se eu tava fazendo tudo o que eu podia oferecer. Me peguei esses dias na faculdade me vendo sentado, lembrando de tudo o que passou e tudo o que eu não aprendi, o que eu deixei passar. Me peguei olhando no espelho e me perguntei: você não se cuida? não se gosta? nenhuma resposta me veio... talvez eu não me cuide mesmo... eu meio que vou deixando a vida me levar, mas eu faço questão de esquecer que no caminho existem troncos, é aí que a gente se machuca. Me peguei esses dias olhando pro meu coração. E então eu chorei. Um dia ele foi tão receptivo, batia tão forte e esperançoso... hoje? não sei nem se ele bate. E não é só relacionado a parte de relacionamentos não, é com tudo. Faz tempo que eu quero sentir algo que me faça suar frio e que meu coração pule de felicidade!
E o que a gente acha que pode fazer isso sempre é tão inalcançavel. Nem mesmo a dança que um dia me fez tão feliz consegue. Hoje quando eu danço, eu danço pra me esvair. Um dia eu dancei pra me completar. Ver meu antigo grupo continuar com a vida sem mim não tá sendo fácil. Ver meus amigos se dando bem me deixa feliz e decepcionado comigo. Ver pessoas se amando me deixa com o coração apertado. Eu não quero mais pessoas erradas, eu quero o certo. Eu quero o "the one".

Eu só queria que algumas coisas fossem diferentes.
Eu queria ser diferente.
Eu queria ser correspondido.
Eu queria alguma coisa que eu nem sei o que é. E é isso que me irrita e me dá vontade de desistir. Pra onde eu to caminhando?
Por que eu to caminhando? Talvez esteja na hora de, mais uma vez, a vida me bater na cara. Mas bater bem forte, pra sangrar. Sangrar e aprender. Tomar um rumo, dar um passo certo, no caminho que eu acho certo, esperando que ele seja certo mesmo...

Um dia eu quis dançar. e dancei.
um dia eu quis ser um profissional. e to tentando.
um dia eu quis amar. e to esperando.
um dia eu quis um abraço.

E Deus? Onde eu coloquei Deus? Aquele Deus que fez tanto por mim. Aquele Deus. Único. Que eu amei tanto. E que parece que eu esqueci.

Eu to me apegando as minimas coisas pra sobreviver. a sorrisos. a mãos que se tocam. a sons que são ouvidos. Eu to tentando de verdade me levar.
É aquela velha história... somewhere over the rainbow, blue birds fly...

E pra finalizar... nada melhor que um pouquinho de esperança! Journey Medley

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Atado


Sabe quando você olha para aquela gordurinha do braço e fala: "Amada... porque você não morre?!" Eu vou começar a amar até ela.

Pra quem não sabe, o coitado do autor desta humilde página virtual de escritos esquizofrénicos e sem sentido está debilitado fisicamente. Sim, papai do céu é desses que me zoa. O fim de semana do post abaixo me deixou marcas físicas. O braço esquerdo e a perna direita estão enfaixados, to andando de muletas e precisando de ajudas (mande sua contrbuição para 0800 710 015).

Mas vim aqui hoje para me solidarizar com todas as pessoas que, por um tempo determinado ou indeterminado tem partes de dua naturalidade cortada. Deficientes físicos ou alguém que simplismente se machuca e precisa se adaptar a um novo estilo de vida.
Nunca pensei que fosse tão dificil andar de muletas. Tudo fica mais longe, mais cansativo, mais dificil. Para falar a verdade eu senti como se eu não fosse capaz de fazer nada. Como se parte de mim tivesse sido cortada. Andar, pegar coisas, ver ou falar são coisas mais do que naturais para qualquer ser humano. Hoje eu vejo o quanto deve ser dificil a vida de cadeirantes, cegos e pessoas que nascem com deficiencias. 
Eu não vim criticar os governos por não facilitarem a vida deles, ou mesmo xingar as associações que se dizem ajudá-los, mas tirar o meu chapéu e bater palmas de pé para cada um deles que tem que se adaptar a escada, a ruas esburacadas, lugares sem rampa, sem indicações, sem proteção.
Parece que todos as pessoas funcionam assim, só valorizam algo quando o perdem. Olharei para cada pessoa diferentemente e agradecerei um tanto quanto mais por poder ter todas as minhas funcões biológicas e físicas funcionando perfeitamente.

Pra dizer tchau, deixo uma imagem e um link de um video, os dois envolvem arte, é lógico. A imagem é de um grupo de dança que tem a participação de cadeirantes. E o vídeo é uma apresentação de uma cantora que eu adoro, Charice, e de uma convidada, Lisa Smith, que é surda/muda, a música que a Lisa participa começa mais ou menos aos 4 minutos do vídeo - Charice e Lisa Smith - As duas me chamam muito a atenção, mas o vídeo me fez ficar muito pensativo quando vi a primeira vez.



"O risco permanece, pois o erro é a parte viva do acerto: abre para o que pode vir a ser. A mudança, é indivisível, o tempo - duração - é indefinidamente indivisível"

terça-feira, 31 de agosto de 2010

O fim de semana!

(Pra ler ouvindo: Dog Days Are Over)
(PS. eu ia colocar fotos e vídeos mas não consegui esperar!)

Sabe quando você conhece aquelas pessoas que são da mesma vibe que você?? Saem e destroem a balada?? Pois é... Bauru enrolou, enrolou e enrolou, mas me mostrou essa turma mais do que fantháztica!
Eu ainda tô chegando, to conhecendo, to me entrosando mas eu já me sinto tão em casa, tão íntimo e com tanta liberdade... E chega de florescer o post porque eu vim contar do fim de semana!

Tudo começou naquela quinta-feira, um dia só pra ver os amigos e falar oi. Oi? Majhyna!!!
Acabamos no Brazuca! Depois de algumas bebidinhas fizemos amigos, até uma cena de Shakespeare rolou (quem fez a cena lembrar-se-á hahahaa).

E na sexta fomos conhecer o lar da outra parte da elite bauruense, nossos queridos colegas. Noite fina e elegante, sem coisas pra se envergonhar, apenas comportamento de quem merece estar no topo da cadeia alimentar. Nós.

Depois de uma noite linda e estrelada, um passeio no shopping para revigorar as energias. Uma ida ao Wal pra preparar a noite. E que noite. Fomos aquele lugar já conhecido das prés-saídas. Aquele apartamento lá, vizinho daquele outro, que tem aqueele outro no mesmo andar. Uma loucura doida. Fico impressionado como Deus é bom e nos fez assim, do jeitinho que a gente é. #DeuséMas
Mas como sempre existem influências pecaminosas nas nossas vidas regradas a biblia e oração, acabamos naquele antro. Ô lugarzinho viu. E não sei se é porque estavamos mais altos que o resto da multidão mas infelizmente demos uma brecha e no fim da noite... mortos no capeta de tanto dançar. Rimos loucuras e a balada ficou um pouco shokada eu diria com tanta sedução num mesmo lugar. Não temos culpa... tem gente que nasce assim... e é daí pra baixo... qualquer hora a gente senta e conversa!

Na manhã seguinte fizemos uma roda de oração para nos purificar!

No mesmo dia da purificação todos decidimos vestir o branco. Cor da paz. E de gente rica. (um beijo pra quem veste estampa de mesa)
Lá do camarote vimos o mundo passar. O mundo ou a visão do inferno? Fiquei confuso. Confuso em Cristo!
Mas me diverti muito. Até tirei uma foto que deve estar em algum site de venda de corpos masculinos por ai. Pois é... Falando em fotos... chegaram ao meu conhecimento algumas fotos que... MEODEOS. Eu prefiro não comentar e deixar beeeeeeeem guardadas... Tivemos a honra de ver Wanessa-ex-Camargo-hoje-Pombagira despirocar, tivemos a chance de ver Beyonce quase cair do palco, ganhamos maais uma vez o camarote e lógico, mostramos ao mundo a que viemos.

Não coloquei nomes não para preservar a imagem de ninguém, porque afinal a imagem... deixa pra lá! Mas não coloquei nomes porque os nomes são o que menos importa. Sabe quando o que você sente é tão intenso e real que os rostos das pessoas ficam presos na sua mente, as lembranças ficam indo e voltando... é isso que dá ser ungido!

Vou-me indo deixando um recadinho aqueles que fizeram meu fim de semana digno:

OBRIGADO!!
Por existirem e me dar a honra de estar ao lado de vocês em momentos tão bons!


"E que venham os próximos. E que eles sejam bons. Porque os ótimos eu já vivi!"

sábado, 21 de agosto de 2010

Dia de Filmes

Hoje assisti a dois filmes e resolvi como primeiro post (de verdade) comentar sobre eles, porque de alguma maneira os dois mexeram comigo.

O primeiro deles foi "Meu Malvado Favorito" aquela animação super comentada com as vozes de Steven Carell e Julie Andrews.
Foi numa sessão lá no Cine Araújo, ou mais conhecido como o cinema do shopping mesmo... Não fui nas minhas aulinhas de hoje pra ir ao cinema com a Dona Anna e a Sra Izabella, moças dignas e puras que me tiraram de casa de caso pensado...
Mas sabe que a sessão valeu a pena!?
Ri loucuras com os bonequinhos amarelos que não falavam nada com nada, com o Sr. Malvado tentado ser o mais malvado de todos.
Como toda animação não me surpreendeeeeu... mas teve sim seus momentos bonitinhos, deu a lição de moral comum a todas as animações e teve seus apices de risadas, como na parte do "Ai como ele é fofiiiiiiinho". Valeu sim a ida ao cinema, mas não vão esperando muito não, afinal não é um Shrek...



O outro filme que vi foi "Do Começo ao Fim" e pra esse preciso pensar pra escrever... afinal ele é o real motivo desse post.

Pra quem não conhece, é um filme brasileiro que tras a tona dois temas um tanto quanto fortes: Incesto e Homossexualismo. Ele conta a história de dois irmãos que crescem tão ligados que acabam se apaixonando. O filme é muito bom sim. Bela fotografia, belas performances, bela música e belo enredo. Vale ressaltar a maravilhosa atuação (na minha opinião), de Julia Lemertz e João Gabriel Vasconcelos
Ouvi gente falando que precisava mais, que não é tudo isso, que é forte demais...
Na verdade eu queria vir aqui contar dele porque ele me fez sentir muitas coisas... Senti dor na cena da morte da mãe dos dois irmãos. Senti felicidade quando eles estavam juntos. Senti angústia de saudade. Senti até uma certa inveja. A questão é que esses sentimentos correram tão rápido que quando eu vi o filme tinha acabado e eu estava com um sorriso no rosto e lágrimas nos olhos. Eu precisava vir aqui falar isso. Indicar sim o filme pra quem se interessar, eu gostei e boto fé!

Pra quem não conhece, taí o trailer, que também mexe com minhas sensações.


E me despeço com a frase que mais me marcou no dia de hoje:

"Porque pra entender o nosso amor, é preciso virar o mundo de ponta cabeça"